Mas, afinal, o que é inovação? É o fato ou o efeito de inovar, de propor algo não pensado, de buscar soluções alternativas a um modelo proposto. Quer um exemplo de inovação? Quem imaginava que teríamos aulas para além do giz e do quadro, do professor em cima de um tablado compartilhando seus conhecimentos sem a interatividade dos alunos? Quem imaginaria pouco tempo atrás que este modelo de educar fosse totalmente alterado? E mais: em plena pós-modernidade, como o efeito de educar pode ser realizado interativamente, entre aluno e professor e, às vezes, virtualmente?
São estes e outros exemplos de inovação que nós precisamos nos atentar e debater diariamente em nossas instituições de ensino, independentemente do nível de educação: é necessário dialogarmos e, juntos, propormos inovações cotidianas, que terão impacto na formação de nossos alunos.
E qual o motivo de compartilharmos o conhecimento? Vivemos na era do lifelong learning, ou seja, do aprendizado diário e contínuo. Este conceito debatido com frequência se relaciona com o cenário em que vivemos, permeado por uma alta competitividade no mercado de trabalho. A educação continuada permitirá que você, seja educador ou educado, possa aprender coisas novas e adquirir o que ninguém pode nos tirar: o conhecimento.
O aprendizado ao longo da vida advém, em sua maior parte, da educação formal – esta, que oferecemos em nossas instituições. Porém, mais do que aprender formalmente, é preciso compreender que o aprender diário nos faz crescer, nos faz entender que é sempre tempo de aprender. Uma pesquisa divulgada recentemente pela Pew Research Center, uma entidade que existe desde a década de 1990, sediada em Washington, EUA, revela que 73% dos cidadãos estadunidenses se revelam como lifelong learners. Quer dizer, 7 em cada 10 cidadãos dos Estados Unidos acreditam que o conhecimento diário é relevante para toda a vida.
Mais do que aprendermos a aprender, precisamos compartilhar este conhecimento. Um livro na estante, um fichário de anotações na gaveta ou dados nas nuvens com acesso restrito não auxiliam no crescimento de uma sociedade – apenas dos poucos que tem acesso a este conhecimento. Portanto, compartilhar o conhecimento é uma das metas de vida, pois já sabemos que ensinando a gente aprende muito mais!